“… a tortura socialmente aceite dos jovens modelos, a tirania dos desfiles, o massacre da auto-imagem das adolescentes e das mulheres, a mensagem sublimar da publicidade que usa o estereótipo da beleza…” Cury (2005:180)
“As Barbies transmitiam feminilidade e simultaneamente vendiam um estereótipo de beleza irreal que entrava no inconsciente colectivo das crianças e contrastava com a imagem real que possuíam. Assim, inúmeras crianças que tinham características próprias de beleza começavam subtilmente a achar-se feias e a apontar defeitos no seu próprio corpo.
Numa sociedade que desenvolve uma necessidade psicótica de magreza, a obesidade converteu-se num símbolo dos defeitos.” Cury (2005:78)
“… a televisão fora responsável pela mudança dos hábitos alimentares e dos comportamentos das mulheres das ilhas Fiji, no Pacífico, decorridos os três primeiros anos após a introdução da mesma neste local, ou seja, a partir de 1995. Vários investigadores detectaram que, a partir do momento em que a televisão passou a exibir no seu ecrã mulheres magras e com uma beleza fora do comum, as nativas das ilhas Fiji começaram a fazer dieta e a apresentar distúrbios alimentares, como, por exemplo, a anorexia e a bulimia, que antes eram praticamente inexistentes nestas ilhas.” Cury (2005:79)
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